domingo, 29 de abril de 2012

Histórias e dinheiro eu parei de contar

     É muito pouco o que se guarda e menos ainda o que se leva dessa vida. E quanto mais a gente deixa  passar, menor é a nossa bagagem. Mas há quem não goste de carregar "tanto peso". Sinceramente, eu gosto.
     Cada detalhe é divino. É tão bom sorrir por tudo aquilo que ninguém mais sabe, que ninguém mais viu e só você sentiu. Um sorriso dado em meio ao silêncio, uma passada de mão no cabelo, um olhar que contava histórias, uma frase feita, mas feita de coração. E aquele dia em que o coração palpitou porque você não sabia o que falar? O ombro que seu amigo te deu? O beijo na testa acompanhado do "se cuida" que foi correspondido apenas com um sorriso? Nada disso eu deixo passar.
   Mas nem sempre isso faz bem. Quanto mais se guarda, mais se tem a lembrar, mais difícil é esquecer. E por mais que você não queira, você vai sorrir ao lembrar, vai sentir saudades... Mas o tempo não volta. Vida que segue, acumule mais lembranças! Mais momentos bons, mais sorrisos dedicados a momentos que não voltam mais... E por mais que às vezes doa, é uma lágrima que precede o sorriso! Aprendi que na vida é sempre assim. E que assim seja.
   Mas não importa o que for, como for e o porquê, eu continuo a sorrir. Sorrio por causa daquele beijo na chuva, do começo daquela nova amizade, daquela velha amizade cheia de sintonia, daquela sms que só eu li, do sorriso que só eu percebi, do dia em que só eu vivi. Porque de momentos bons, pessoas boas e sorrisos sinceros só meus, eu não sei abrir mão.